Da série relembrar é viver....
Escrevi esse texto fazem alguns anos, em resposta a um desses comentários tendenciosos que o Arnaldo Jabour faz todas as noites no Jornal da Globo. Lembro-me que na ocasião ele criticava a ministra marina pelo que chama de "escalada criminosa do desmatamento na amazônia", como o tema certamente voltara a tona e será um problema a ser engrentado com a licitação de Belo Monte no Pará, estou reublicando:
RESPEITEM VOSSA EXCELÊNCIA: A MINISTRA MARINA SILVA
Por: Doriedson Alves de Almeida
Às vezes brinco com amigos sobre meu livro-mor “O mundo de Dori”. Acredito que o mundo será melhor quando as mulheres assumirem o comando geral e os homens cumprirem apenas o dever de ajudá-las em seus afazeres no execício do “puder” e realizarem seus desejos. Ainda assim, Dona Maria, minha querida mãe me disse certo dia que sou machista. Penso não ser. Enquanto esse mundo só pode existir como fruto da imaginação, falarei sobre algumas mulheres que já estão no “puder”.
Umas aparecem nas telas fragadas por câmeras escondidas negociando propina e dizendo que não vão resolver os problemas do mundo. Tenho certeza que nos palanques a conversa era outra. Mas com essas não gostaria de perder tempo, até porque “no mundo de Dori” elas não irão a el paredon, entretanto, certamente não serão poupadas de certos fuzilamentos.
Outras merecem todo nosso carinho, respeito e admiração. Por isso, resolvi escrever esse texto para problematizar – com diria uma dessas mulheres – a fala de um certo cineasta cinemanovista (que não era Glauber, o Rocha) agora, pago pela vênus platinada para esculhambar maus políticos, o Brasil seu povo e mazelas, cumprindo papel de capataz digital dos donos do espectro. Até aí tudo bem. O problema é que em seus editoriais, no papel de testa de ferro jornalístico dos patrões, o culto senhor às vezes estrapola.
Dia desses, ouvi o cidadão falando sobre problemas ligados ao governo federal e ao desmatamento na Amazônia, pairou no ar uma certa “presunção intelectual”, ou coisa parecida, quando falava de desmatamento na Amazônia e criticava a atual Ministra Marina Silva - em minha opinião desenvolve um trabalho nunca antes realizado naquela pasta - mesmo tendo que lutar contra um orçamento baixo, cobiças e pressões de aliados do planalto que querem por que querem ocupara sua pasta. Isso, sem falar no número insuficiente de fiscais, assassinatos de ativistas e ambientalistas, como no caso da religiosa Dorothy, além das costumeiras pressões de trogloditas midiáticos de toda ordem que insistem em por nossas riquezas naturais à baixo. Maaaadeiraaaaaa!!!! Tudo isso enquanto a sociedade brasileira (sobretudo aquele extrato que pensa ser informado só por que assina a veja, ouve e acredita em Arnaldo Jabour e na Mirian Leitão) quer continuar preservando floresta s apenas tornando-se membros de campanhas do tipo preservem os “saguis da cara rosada”, ou coisa parecida.
Pois é, senhores articulistas platinados! Quiçá, com Roseana Sarney no ministério, o desmatamento na amazônia diminuirá. Afinal, ela não nasceu na selva, mas talvez já tenha aprendido a diferença entre um sagui da cara branca e um sagui da cara rosada.
Não poderia deixar de registrar minha solidariedade a Vossa Excelência, Ministra. Acompanmho sua trajetória política e sei que é uma das pessoas que sente com toda força de sua alma esse avanço criminoso sobre a floresta. Tem uma vida de ativismo por testemunho. Não serão esses colunistas presunçosos, com ares de intelectuais, que enlamearão sua bela história e trajetória política.
RESPEITEM VOSSA EXCELÊNCIA: A MINISTRA MARINA SILVA
Por: Doriedson Alves de Almeida
Às vezes brinco com amigos sobre meu livro-mor “O mundo de Dori”. Acredito que o mundo será melhor quando as mulheres assumirem o comando geral e os homens cumprirem apenas o dever de ajudá-las em seus afazeres no execício do “puder” e realizarem seus desejos. Ainda assim, Dona Maria, minha querida mãe me disse certo dia que sou machista. Penso não ser. Enquanto esse mundo só pode existir como fruto da imaginação, falarei sobre algumas mulheres que já estão no “puder”.
Umas aparecem nas telas fragadas por câmeras escondidas negociando propina e dizendo que não vão resolver os problemas do mundo. Tenho certeza que nos palanques a conversa era outra. Mas com essas não gostaria de perder tempo, até porque “no mundo de Dori” elas não irão a el paredon, entretanto, certamente não serão poupadas de certos fuzilamentos.
Outras merecem todo nosso carinho, respeito e admiração. Por isso, resolvi escrever esse texto para problematizar – com diria uma dessas mulheres – a fala de um certo cineasta cinemanovista (que não era Glauber, o Rocha) agora, pago pela vênus platinada para esculhambar maus políticos, o Brasil seu povo e mazelas, cumprindo papel de capataz digital dos donos do espectro. Até aí tudo bem. O problema é que em seus editoriais, no papel de testa de ferro jornalístico dos patrões, o culto senhor às vezes estrapola.
Dia desses, ouvi o cidadão falando sobre problemas ligados ao governo federal e ao desmatamento na Amazônia, pairou no ar uma certa “presunção intelectual”, ou coisa parecida, quando falava de desmatamento na Amazônia e criticava a atual Ministra Marina Silva - em minha opinião desenvolve um trabalho nunca antes realizado naquela pasta - mesmo tendo que lutar contra um orçamento baixo, cobiças e pressões de aliados do planalto que querem por que querem ocupara sua pasta. Isso, sem falar no número insuficiente de fiscais, assassinatos de ativistas e ambientalistas, como no caso da religiosa Dorothy, além das costumeiras pressões de trogloditas midiáticos de toda ordem que insistem em por nossas riquezas naturais à baixo. Maaaadeiraaaaaa!!!! Tudo isso enquanto a sociedade brasileira (sobretudo aquele extrato que pensa ser informado só por que assina a veja, ouve e acredita em Arnaldo Jabour e na Mirian Leitão) quer continuar preservando floresta s apenas tornando-se membros de campanhas do tipo preservem os “saguis da cara rosada”, ou coisa parecida.
Pois é, senhores articulistas platinados! Quiçá, com Roseana Sarney no ministério, o desmatamento na amazônia diminuirá. Afinal, ela não nasceu na selva, mas talvez já tenha aprendido a diferença entre um sagui da cara branca e um sagui da cara rosada.
Não poderia deixar de registrar minha solidariedade a Vossa Excelência, Ministra. Acompanmho sua trajetória política e sei que é uma das pessoas que sente com toda força de sua alma esse avanço criminoso sobre a floresta. Tem uma vida de ativismo por testemunho. Não serão esses colunistas presunçosos, com ares de intelectuais, que enlamearão sua bela história e trajetória política.
1 comentários:
Oi Doriedson, você poderia me passar su email para contato?
Obrigada (lucianat@educaedu.com)
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