Ladrões de sonhos
“São demônios os que destroem o poder bravio da humanidade”. Assim cantou Chico no auge do manguebeat. Nesses dias bicudos, onde ditadores loucos continuam a teimar com democratas imperialistas, que venha copa, os dribles, as pedaladas, as caneladas, certamente trarão o sorriso, o choro, o xingamento, o abraço de volta.
Em que pese roubarem nossos sonhos, esses universos ciber-hegemônicos, onde banhos de cuia, elásticos, poses e sorrisos viram milhões. Pelo menos, por um instante a emoção é devolvida a esse povo que ama tanto o violento e às vezes belo esporte bretão.
Um dia disse pra uma amiga, cantora baiana, dessas que não aparecem no Faustão, mas canta suavemente belo, que os estádios modernos são os coliseus de ontem. Pelo menos não precisamos mais jogar cristãos rebeldes às bestas fera, prá deleite do império. Hoje, eles são outros, entretanto, continuam cruéis malvados, sorrateiros.
Nos chegam com belos sorrisos, estão onde menos esperamos, no ar em qualquer frequencia, sempre a roubar sonhos, prá depois devolvê-los como uma onda. Mas, as crianças sorriem, as culturas se congraçam, os jornalistões, de seus pedestais, ficam menos sisudos. Precisam falar a língua do povo.
Aliás, futebol no Brasil é assim, feito pela arte popular. Mesmo com os campinhos de várzea sumindo sob arranha-céus, não desistiremos dos sorrisos. Se preciso for, jogaremos na areia, nos terraços, pontes, onde tiver um furinho, travinha, e, claro, sua majestade, a bola.
Hoje tô feliz, meu time na faixa de gaza, como carinhosamente aprendi chamar o Rio de Janeiro com um amigo carioca, ganhou de virada meu time gaucho. Celso Roth deve ter dado uma dura naquela galera e lembrado algumas cousas que não vale repetir. Mas, ontem no bar do Carlos em Rosa Elze pensei.
Foi prá você Edmilson, e eu gritava assim: é prá você bigodim! Qualquer dia desses passo no pior bar do mundo prá prosear.
Boa sote aos canarinhos. A pátria de chuteiras tá no ar.
Em que pese roubarem nossos sonhos, esses universos ciber-hegemônicos, onde banhos de cuia, elásticos, poses e sorrisos viram milhões. Pelo menos, por um instante a emoção é devolvida a esse povo que ama tanto o violento e às vezes belo esporte bretão.
Um dia disse pra uma amiga, cantora baiana, dessas que não aparecem no Faustão, mas canta suavemente belo, que os estádios modernos são os coliseus de ontem. Pelo menos não precisamos mais jogar cristãos rebeldes às bestas fera, prá deleite do império. Hoje, eles são outros, entretanto, continuam cruéis malvados, sorrateiros.
Nos chegam com belos sorrisos, estão onde menos esperamos, no ar em qualquer frequencia, sempre a roubar sonhos, prá depois devolvê-los como uma onda. Mas, as crianças sorriem, as culturas se congraçam, os jornalistões, de seus pedestais, ficam menos sisudos. Precisam falar a língua do povo.
Aliás, futebol no Brasil é assim, feito pela arte popular. Mesmo com os campinhos de várzea sumindo sob arranha-céus, não desistiremos dos sorrisos. Se preciso for, jogaremos na areia, nos terraços, pontes, onde tiver um furinho, travinha, e, claro, sua majestade, a bola.
Hoje tô feliz, meu time na faixa de gaza, como carinhosamente aprendi chamar o Rio de Janeiro com um amigo carioca, ganhou de virada meu time gaucho. Celso Roth deve ter dado uma dura naquela galera e lembrado algumas cousas que não vale repetir. Mas, ontem no bar do Carlos em Rosa Elze pensei.
Foi prá você Edmilson, e eu gritava assim: é prá você bigodim! Qualquer dia desses passo no pior bar do mundo prá prosear.
Boa sote aos canarinhos. A pátria de chuteiras tá no ar.
1 comentários:
Saudades Dori...
Postar um comentário